sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Domingo (01/03/09) - aniversario do meu afilhado



Ai ta chagando o niver do meu gordo. Ian Matheus, presente de Deus para mim. Em momentos sombrios seu sorriso alegra, consola, traz paz. Meu filho do coracao, amo vc e sempre amarei. Que orgulho da dinda, ha 3 anos desde que te conheci, minha vida mudou, conheci o amor!


"Você é assim, um sonho pra mim, e quando eu não te vejo.

Eu penso em você, desde o amanhacer, até quando eu me deito.

Eu gosto de você.

E gosto de ficar com você.

Meu riso é tão feliz contigo.

O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente cantar, e a gente dançar e a gente não se cança.

De ser criança, da gente brincar, da nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão.

Me guiam dentro da escuridão.

Seus pés me abrem o caminho.

Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim, um sonho pra mim, quero te encher de beijos.

Eu penso em você, desde o amanhecer, até quando eu me deito.

Eu gosto de você, e gosto de ficar com você.

Meu riso é tão feliz contigo.

O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente canta, e a gente dançar, e a gente não se cansa.

De ser criança, da gente brincar, da nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão, me guiam dentro da escuridão.

Seus pés me abrem um caminho.Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim, um sonho pra mim, você é assim."


(Velha Infancia - Tribalistas)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Saudades da Danca Indiana




Antes de engravidar novamente, eu andava tristinha por ter perdido meu segundo bb. A minha amiga Giselle que entende de danca indiana convidou a mim e outra amiga para aprender. Nossa! Temos ate uma coreografia prontissima ja, e iamos fazer uma apresentacao somente para os intimos eh claro, porem, tive que deixar temporariamente por conta da gravidez. Passei por alguns probleminhas como ja postei anteriormente e tive que parar. Mas a danca eh linda e muito dificil de aprender. Me ajudou a superar meus problemas. Depois comecou a novela Caminho das Indias e estou matando um pouco a saudade.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Meu corpo muda!

Bem, nesse exato momento estou assim, como esta figura, e meu bb esta do tamanho de uma ameixa. Que lindo! Ontem ganhei roupinhas da minha comadre, a Cris. Sou madrinha do primeiro filho dela - Ian - presente de Deus para mim. E agora ela sera a madrinha do meu bb. Como quero adotar o segundo bb, a madrinha sera minha amiga Giselle. E gostaria de deixar aqui um beijo especial a todas as minhas comadres virtuais, sem duvida me dao apoio e seguranca, essenciais para a minha gravidez. Amo minhas amigas!



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Minha vida continua...




Ontem fui fazer a tao esperada Translucencia Nucal. Meu Deus! Nunca me senti tao temerosa naquele momento. Depois de ter ouvido os batimentos cardiacos do meu filho, de ver que ele estava bem, concerteza seria um choque se tivesse acontecido algo de errado com ele. As pessoas que me rodeiam dizem para eu ter fe, ficar calma...e sei que elas tem razao. Mas nao consigo, eh gato escaldado que tem medo de agua fria - me sinto assim. Mas gracas a Deus esta tudo bem com o meu filhote, o corpo luteo apareceu, A TN deu 1,7...ele esta de 67mm, dobrou de tamanho, e ainda estava chutando. Eu ainda nao posso sentir, mas ele eh bastante esperto. Mes que vem vou saber o sexo. No entanto, estou em constante oracao, so vou sossegar quando estiver com meu filho nos bracos, sentir seu cheirinho, beijar seus pezinhos, faze-lo dormir, ficar louca com a bagunca que ele vai fazer. So vou sossegar quando tudo isso acontecer...

"...que te espero como um sonho, eu preciso de voce, conto as horas baby, pra te ver chegar..."

Beijinhos!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Esperando a TN...Dia 12



Bem, fui a GO, sentindo muito cansaco, e ela me disse que eh muito cedo para eu sentir isso. Me solicitou que procurasse um cardiologista. Espero que nao seja nada grave...

A parte boa eh que ja esta marcado a TN! Meu Deus, que ansiedade estou sentindo...aquela duvida em saber ou nao se o bb esta bem me aflige...queria nao sentir nada disso...espero que chegue logo o dia da TN para eu me tranquilizar...ate la!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma vida dentro da minha...



Depois que sofri por meses as minhas perdas gestacionais, decidi investigar as possiveis causas. A minha GO havia me proibido de engravidar antes de tres meses apos a curetagem que aconteceu no dia 8 de Setembro de 2008. O unico recurso que sempre recorri e sempre deu certo eh o eso da camisinha. Quando me casei, eu e meu marido decidimos engravidar somente 1 ano apos. E nao engravidei somente com camisinha. Depois, parei de usar e comecei as tentativas e apenas 8 meses depois foi que consegui meu primeiro positivo. O primeiro positivo a gente nunca esquece. Entao, tive a infelicidade de perder meu filho. Como a dor foi muito grande, resolvi engravidar somente quando me recuperasse psicologicamente da dor. Passou-se 1 ano e reiniciei as tentativas. Tres meses depois consegui meu segundo positivo. O segundo positivo a gente nunca esquece tambem, por considerar que desta vez vai dar tudo certo. No entanto, quando perdi novamente as minhas esperancas sumiram, e a saudade do meu filho so aumentava.


O ano de 2009 seria diferente para mim...comecaria minhas investigacoes, e se tivesse algum problema real, trataria utilizando todos os recursos da medicina...eu nao desistiria do meu filho. Eu, na minha rebeldia pensava: Deus me deu meu filho, portanto quero ele de volta. Depois que passava a minha revolta, eu pensava: aceitarei a Tua decisao! No entanto, algo de estranho aconteceu...


Em Dezembro seria meu terceiro ciclo depois da curetagem...e teria que vir no dia 14. E veio dia 14, mas somente 1 dia, e depois comecou a clarear ficando igual um caramelo de tao claro. Fiquei assustada...Meu Deus, deve ser hormonios, anemia, SOP, sei la, alguma coisa seria...Em uma coisa estava certa: nao era gravidez! Nao, claro que nao, eu estava usando camisinha...nunca falhou. Entao passou o Natal e minha mae me achando gordinha. E com muita luta fiz o teste. Eu disse para o meu marido, que besteira fazer o teste, nao estou gravida, nao to sentindo nada, nadinha...Coloquei o xixi dentro da vasilha e coloquei aquele negocinho la...Comecou...de repente...a segunta lista...da gravidez...apareceu...E eu, ah? Ah nao!...so consegui falar isso...


Me bateu um desespero enorme...so conseguia dizer...Meu Deus eu nao posso estar gravida...irei perde-lo novamente...ainda nao comecei as minhas investigacoes...como eu engravidei se usamos camisinha? Enfim, desespero total, e meu marido so fazia rir de felicidade, pode? Pode ne...


Procurei outra GO para fazer o beta, claro ne! Eu estava morrendo de vergonha da minha outra GO, ela havia me proibido de engravidar, e na certa nao iria acreditar que eu engravidei usando camisinha...


Fui no consultorio e a medica me disse com toda a conviccao: Vc esta gravida desde novembro. E eu ah?Nao pode ser, a minha monstra veio em Dezembro, eu devo estar de 4 semanas. E a medica disse, faca a US e depois vamos ver. Eu fiz o beta, estava la...POSITIVO. Nao consegui comemorar, ja estava me vendo perdendo de novo - que falta de fe! Na minha teimosia pensei: Nao vou fazer a US porque nao vai dar pra ver nada com 4 semanas, vou fazer somente quando completar 8 semanas.


Comecei a tomar Acido Folico e Dactil OB. E fui seguindo minha vida...quando o inusitado aconteceu...Mais um sonho sinistro, daqueles que eu costumo ter. Sonehi que fazia xixi e sangrava, mas sangrava muito mesmo, entao acordei assustada. Meu Deus, um aviso! Fui ao banheiro, e claro, fiz xixi e quando passei o papel la estava o sangue. Nao preciso dizer que desabei ne, mal tinha sabido da noticia e olha la, a maldita borra. Eu liguei pra minha mae chorando, mae sangrei! Entao ela disse, minha filha, isso ta acabando contigo!

- Mae, curetagem de novo nao, eu nao vou aguentar! (choro)


Esse dia foi horrivel, me senti pessima, como sempre. Entao decidimos que iriamos fazer a ultra com aquela requisicao que a GO havia me passado. Procurei o laboratorio mais barato, pq o meu plano ainda estava em carencia. E fomos no dia 23 de Janeiro. Eu cheguei no balcao e disse, uma transvaginal...A moca me perguntou, gravida?...E eu sim (engolindo seco, ne). Ela continuou, sua ultima menstruacao, eu disse 14 de Dezembro. Me sentei ao lado de minha mae. Meu marido estava trabalhando, tadinho, ele foi pro trabalho como se tivesse indo para um velorio. Entao a moca me chamou, entre Kelly!


Eu segui aquele corredor gelado, eu e minha mae. Entrei na salinha, a medica foi hiper legal comigo, toda feliz me perguntando sera que tem bb ai? E eu, nao doutora, nao tem bb, nao deu tempo de eu comemorar. Entao, ela disse, sera? De repente eu dou sorte heim? Entrei no banheirinho, tirei a calcinha, coloquei a bata e deitei naquela cama e pensei, vou ver aquela imagem de novo...aquela bem conhecida minha, talvez so tenha o saco gestacional, talvez nao tenha mais embriao, talvez tenha embriao mas, mal formado, e a cada pensamento que passava por fracao de segundos eu me tremendo toda por dentro. So Deus sabia realmente da minha aflicao. A medica disse, vamos la? E colocou aquele cano frio em mim, e...


A primeira imagem que vi perplexa foi...um feto formadinho...com bracinhos, perninhas, olhinho, e o coracao se movimentando. A medica gritou animada, esta vivo...vivo sim...vivinho! A minha mae comecou a chorar de emocao e eu ria instintivamente. Eu vou colocar para vcs escutarem...e colocou...um som tremendo, alto de coracao batendo forte...tum tum tum...Aquelas batidas tao sonhadas...estou chorando agora mesmo lembrando daquele momento...batendo a 172 por minuto...vivo...lindo...mexendo as maozinhas...9 semanas e 5 dias...eu estava gravida desde novembro como disse a minha GO...incrivel...milagre diante de meus olhos! No entanto, nao foi visualisado o corpo luteo (responsavel pela manutencao da gravidez) e por isso eu estava sangrando.


Ai meu Deus, mas a minha esperanca havia voltado. Fomos para a GO imediatamente, e ela me passou utrogestan para ser aplicado direto na vagina, pois estava com uma deficiencia de progesterona e isso poderia fazer com que eu perdesse meu filho.


Agora estou aqui, de 11 semanas e 3 dias, tomando muitos remedios, em repouso, esperando a consulta com a GO que sera amanha, dia 6, quando ela vai me passar a requisicao para a TN (translucencia nucal) e eh quando eu vou saber se meu filho continua bem, se ja apareceu o corpo luteo, enfim.


As perdas ainda me assombram, apesar da felicidade imensa, nao vou sossegar enquanto nao ver meu filho novamente naquele video, batendo, mexendo, vivo...Ai, meu Deus, sera que esta tudo bem?



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Livro: Perdi meu bebe. Por que?




Perdi meu bebê. Por quê? Um livro que traz além da narrativa de quem passou pela difícil experiência de perder uma gestação, uma abordagem geral do que se passa nas mentes das mulheres, dos casais e até dos familiares, que não puderam desfrutar da companhia deste bebê esperado, que não viveu o suficiente para saber o quanto foi amado.
Simone Mendonça Diniz relata sua história, que é parecida com tantas outras. As etapas vividas, a busca por tratamentos, os sentimentos envolvidos, e a superação do medo de falhar, de sofrer novamente. Um livro para quem passou por isso, e para quem pretende ajudar a quem está passando por um momento tão difícil quanto este, levando alento e esperança por um recomeçar.
Eu mesma li esse livro num momento mais dificil da minha vida, quando minhas esperancas haviam despencadas chao abaixo...a dor de perder um filho...e o segundo ainda por cima...eh indescritivel. Este livro - atraves da experiencia da Simone - me ajudou a ter esperanca, a nunca desistir de ser mae. Quando este livro chegou nas minhas maos, percebi que foi um sinal, um sinal de Deus me dizendo: nao desista, Eu nao te abandonei, o que eh seu esta por vir...
Onde encontrar?
Comunidade do Livro no Orkut:

Abortos Retidos...sonhos interrompidos!



Relembrar a minha história ainda dói. Saudade de estar grávida e ansiosa por saber como vai ser daqui para frente... Sou muito feliz no meu casamento de quase três anos. Um filho, com certeza iria coroar a nossa felicidade de vez. Quando engravidei pela primeira vez em 2007 foi uma festa e a certeza de que tudo iria dar certo. Imaginem só, o primeiro neto da minha mãe e da minha sogra.


Nunca se soube de nenhuma história de abortos na minha família e nem na família do meu marido, então por que pensar que comigo iria acontecer algo errado. Fui fazer minha primeira US, o embrião de 6 semanas estava lá, igual um grão de feijão – meu feijãozinho – minha mãe estava comigo, radiante, mas aí o médico disse friamente: “o seu filho deve estar morto, não têm batimentos cardíacos”. Desabei, no dia seguinte comecei a sangrar e aí só tristeza, tive aborto retido e fiz curetagem na segunda, porque o sangramento ocorreu num sábado. A curetagem que fiz foi na Santa Casa daqui de Belém (PA) e fui super mal tratada , a médica estava com uma cara de poucos amigos, fiz acordada, senti todas as dores, enfim... Depois, a noite tive alucinações, eu via uma aranha em cima de mim aparentemente comendo uma placenta, foi horrível, o meu marido ficou acordado comigo, tadinho. Quando eu consegui dormir tive um pesadelo: sonhei que entrava num centro cirúrgico e via meu filho todo fraquinho, com aparência de embrião ainda e eu gritava querendo ele de volta porque ainda estava vivo e tal. Acordei assustada. Foi terrível...


Passei um ano para me recuperar e em 2008, em junho engravidei de novo. Estava pronta para outra, super feliz. Fui fazer minha primeira US louca para ouvir os batimentos cardíacos tão sonhados, aqueles que eu não ouvi da última vez. Enfim, ouvi...fiquei radiante, meu marido estava comigo, mas eu achei fraco. No entanto, a médica disse que tava bom, e decidi acreditar naquilo que eu queria ouvir. Ele estava com 7 semanas. A minha gravidez estava bem, com enjôos terríveis de tudo, e eu estava achando um máximo, pois estava me sentindo grávida de verdade. Quando vi a listinha escura querendo já aparecer na minha barriga chorei de emoção, meu marido disse que agora iria dar certo. Mas, nessa mesma semana eu tive um sonho sinistro: eu entrava num centro cirúrgico deitada numa maca e empurrada por vários médicos – homens e mulheres – a me olharem com preocupação. Eu estava feliz porque estava em trabalho de parto. Porém estava vomitando sangue e sangrando também por baixo. Os médicos me diziam: “fique calma, é necessário que vc vomite tudo”. Fiz força e tive um menino lindo. Dessa vez era um bebê mesmo, lindo, meu filho. E eu saía do centro com minha mãe e meu irmão (estranho, meu irmão nunca me acompanha para nada pq é muito ocupado). Acordei e instintivamente coloquei a minha mão na minha barriga. Senti um vazio! Mas resolvi esquecer.


Quando completei 11 semanas e 5 dias estava louca para completar as 12 semanas para fazer a TN. Iria ser no dia 8 de Setembro, numa segunda feira. Na sexta saí com minha família, meu afilhadinho, foi um máximo. Porém eu senti vir algo na minha calcinha e fui ver no banheiro: a mancha escura desceu. Chorei tanto lá mesmo, as pessoas olhavam. Fui direto para a emergência fiz a US e não apareceu embrião nenhum. E foi o dito médico da primeira vez que me deu a notícia, credo! Que homem azarento, pensava eu. E quem estava comigo era minha mãe e meu irmão, que dessa vez me acompanhou. No dia seguinte, não acreditando no que o médico havia me dito (“olha, seu filho está morto e foi absorvido pelo seu organismo, sinto muito, vc vai ter que tirar o saco gestacional que ainda está aqui”) eu fui fazer outra US no dia seguinte. A médica conseguiu visualizar o bb, mas ele havia diminuído de tamanho e estava tudo acabado. Fui direto para a casa da minha mãe e chorei, gritei, enfim. Passei sábado e domingo com o que sobrou do meu filho dentro de mim, e aquilo me martirizava mais ainda.


Eu tinha certeza que Deus queria me avizar que havia perdido meu bb no dia do sonho, pq naquele mesmo dia os enjôos haviam passado. Aí chegou a segunda dia 8 tão esperada. Incrível né, queria tanto que esse dia chegasse e chegou para eu fazer a curetagem. Quando entrei na sala de cirurgia e já estava no meio do processo, na sala ao lado um bb estava nascendo. Ouvi seu chorinho lindo, e o meu indo embora... Depois fui para casa me recuperar. No final do mês eu voltei com minha GO para avaliar se estava tudo bem comigo, e então ela disse que iria investigar o que aconteceu. Me passou uns exames que nao foram cobertos pela porcaria do meu plano. Entao ela disse que nao poderia pensar em engravidar antes de tres meses apos a curetagem, pois eu poderia perder novamente.


Depois de tudo que passei em 2007 e em 2008, so conseguia sentir saudades do meu filho, saudades mesmo, como se eu o conhecesse a tempos...somente o Espiritismo para explicar essas coisas. Eu queria tanto meu filho no meu colo, imaginava tudo isso, o sonho ficou preso na garganta...Cenas do proximo capitulo...

Aborto Espontaneo segundo o Espiritismo



Não desejamos falar aqui do aborto provocado, intencional, que traz conseqüências cármicas desastrosas àqueles que o praticam. Também não é oportuno para o momento discutir acerca da legalidade ou ilegalidade dessa conduta, uma vez que encontramos posicionamentos distintos nas várias regiões do planeta.




Dentro do encadeamento das idéias de família universal aqui desenvolvidas, desejamos tecer comentários sobre o aborto espontâneo. Ora, é cediço que o abortamento natural (não provocado) promove nos genitores dessa criança imenso abatimento diante da frustração de não terem em seus braços o bebê que tanto desejavam.

Para o espírito reencarnante, a decepção também é grande em ver obstada a possibilidade de uma nova existência.

Entretanto, nada acontece por acaso. Como explica Richard Simonetti, o abortamento espontâneo, “pode ser a conseqüência de uma recusa à maternidade no pretérito, envolvendo, não raro, o aborto criminoso. Quanto ao filho, ele pode estar comprometido com o mesmo crime ou com o desvario do suicídio, colhendo agora a frustração do anseio de reencarnar, com o que aprenderá a valorizar a vida”.

Os desencontros provocados pelo aborto serve de engrandecimento para essas almas afins, seja no amor ou no ajuste cármico para que, em novas tentativas, consigam equilibrar-se com bases sólidas nos ensinamentos cristãos e possam desenvolver dentro de si a aceitação de iniciarem uma jornada existencial unidos pelos laços de consangüinidade.




Regressao de memoria traz a tona casos de aborto

ELABORANDO A VIVÊNCIA

No processo de Terapia Regressiva Vivencial Peres, trabalha-se com um tema de cada vez, com uma série de regressões focalizando esse tema, nos diferentes períodos da vida do paciente. Entre uma regressão e outra, trabalha-se aquele conteúdo que aflorou na regressão, com o objetivo de conduzir o paciente e elaborá-lo. Essas sessões de elaboração e integração têm extrema importância para o paciente poder aproveitar da melhor forma possível aquela vivência, e utilizá-la no seu dia-a-dia na solução de seus problemas fazendo a relação entre os pensamentos, sentimentos, sensações e comportamentos vivenciados na regressão suas características atuais. Nessa série de regressões, é importante focalizar alguns períodos de vida, significativos, como idade adulta, adolescência, infância, nascimento, vida intra-uterina e supostas vidas passadas; momentos importantes em que a pessoa pode ter criado um padrão de comportamento negativo ou pode ter reforçado um padrão que já existia. Então, a vida intra-uterina sempre será vivenciada em regressão, em cada problema que o paciente trabalhar.

Existe algumas fases importantes no período gestacional, como: momentos e circunstâncias que precedem a concepção; suspeita da gravidez e confirmação da gravidez; período subseqüente da gestação e momentos que precedem o nascimento. Vejamos agora alguns exemplos clínicos de regressão à VIU.

DEPRESSÃO

E.F.G. mulher, 40 anos, solteira, engenheira. Queixa-se de depressão desde a adolescência. Sua mãe havia tido um aborto espontâneo, seis meses antes de engravidar dela. Parto difícil e demorado, quando a mãe sente medo e desespero. O paciente com dificuldade de relacionamento afetivo com os homens porque não aceitava-se como mulher. Dificuldade de relacionamento com a mãe, por sentir-se rejeitada por ela, e rejeitá-la também.

Vivências regressivas: Vivencia sua mãe se contorcendo de dor, assustada. Sente-se como em um turbilhão. Vai sentindo apertada. Sente que algo está dando errado. Sente-se fraca e com a respiração difícil. Tudo escuro. Mãe está com medo. A paciente diz que tem a impressão de estar cometendo suicídio. Tem um sentimento de fracasso. Mãe tem medo de engravidar. Sente vontade de ajudá-la a não ter medo, mas também tem um impulso de não querer nascer como mulher, porque acha que vai sofrer muito. Sente contra essa condição e medo de enfrentar a vida num corpo feminino. Não quer estar ali, sente-se contrariada. A paciente diz perceber que a mãe pressente que ela não quer estar ali e sente medo e insegurança. Diz que acha que transmite esses sentimentos para a mãe. Diz sentir provocar seu próprio abortamento, por não querer nascer, pelo medo de passar por todo sofrimento de novo; tem a sensação de fracasso e de culpa. Sente que aproveita o medo da mãe e provoca sensações desagradáveis no corpo dela, através de movimentos bruscos e desordenados, que fazem com que a mãe aumente o seu medo. Percebe sua mãe sonhando com um parto mal sucedido e sente que esse sonho exerce influência sobre ela.

E, ao mesmo tempo, também sente medo. A mãe vai ficando perturbada, descontrolada emocionalmente, deixa de ter cuidados com o próprio corpo e acaba tendo um aborto espontâneo.

Momento mais traumático: Abortamento.

Decisão: Eu me destruí. Sinto culpa por ter destruído essa chance.

Relação com o tema repressão: Não mereço viver. Sentimento de culpa e de fracasso. Autopunição através da depressão.

Redecisão: Eu aceito, valorizo e agradeço pela minha vida.

Mais ou menos de um terço dos abortos espontâneos, são clinicamente inexplicáveis; a mãe tem boa saúde e é fisicamente capaz de carregar uma criança em seu útero, mas suas dificuldades são emocionais. O pesquisador T. Verny concluiu que o temor ou o sentimento de sua responsabilidade e o medo de pôr no mundo uma criança anormal aumentam, organicamente, o risco de aborto espontâneo.

Através da TRVP percebemos que a mãe pode provocar um aborto espontâneo inconscientemente, através da falta de cuidado físico e emoções desequilibradas. Uma parte da responsabilidade pela gravidez também é do feto, que garante o bom funcionamento endócrino da gravidez e desencadeia uma parte das inúmeras mudanças físicas, pelas quais passa o corpo da mãe, para assegurar seu desenvolvimento e sua alimentação antes do nascimento. Ela produz substâncias, contribuindo ativamente para a sua sobrevivência.

Em outra regressão, essa paciente vivenciou novamente a vida intra-uterina, com a mesma mãe, agora na gestação da vida atual. Entrou em contato com uma sensação de que sempre deve estar em alerta, porque tem a impressão de que vai acontecer alguma coisa ruim. A mãe sente medo de abortar novamente e a paciente, na vivência dentro do útero, sente medo de morrer antes de nascer e medo de se movimentar. Fica imóvel com medo de assustá-la. Sentimento de culpa por estar desencadeando mal-estar em sua mãe. Sensação de angústia como se estivesse perdendo tempo.

Nessa vivência, surgiu um aspecto de depressão, medo, revolta, culpa. Sua depressão estava intimamente relacionada à revolta contra a própria vida, ou contra o próprio corpo feminino, situação financeira, cultura, raça etc., fazendo com que ela entrasse num processo de vitimização, sentimento de injustiça, desânimo, falta de motivação pela vida, tristeza. Essa paciente apresenta uma doença auto-imune, que pode ser melhor compreendida num processo de autopunição pela sua parcela de responsabilidade pelo aborto. Tinha também pesadelos, nos quais via-se girando num meio a um turbilhão.

Depois de esgotado o tema da depressão, essa mesma paciente trabalhou a dificuldade em aceitar-se como mulher e vivenciou em regressão um outro aspecto da vida intra-uterina: seus pais desejavam um filho do sexo masculino. Não queria decepcioná-los porque sabia que ela não era quem eles gostariam que fosse. Não queria nascer. Desenvolve então um padrão: “vou ser forte como um homem para satisfazê-los, para conquistar o amor deles”. Em algumas regressões anteriores, a paciente vivenciou cenas em que ela própria entendeu como, em vidas passadas, em que era homem, fez sofrer muitas mulheres, tratando-as como um ser inferior.

INSEGURANÇA

H.I.J. mulher, 48 anos, divorciada, empresária. Queixa-se de insegurança, manifestadas por medos, há 17 anos.

Vivências regressivas: Aos dois meses. Mãe está tomando algo ruim para abortá-la, sente desconforto na garganta e no nariz. “É para eu morrer, eu não quero morrer”. Sente a boca amarga. Percebe-se intoxicada fisicamente e pelo sentimento da mãe. Manifesta raiva da mãe por ela rejeitar a sua gravidez. Depois sente alívio por não ter morrido.

Diz que identifica pensamentos do tipo: “o mundo é ruim”. Percebe que a mãe esta passando fome porque sente uma fraqueza, uma queda da sua vitalidade.

Aos três meses. Sente que seu pai também quer matá-la. Pai bate na mãe e ela se percebe como se estivesse apanhando também. Apresenta dor no corpo e fica toda encolhida. Sente-se rejeitada.Tem medo de nascer e continua apanhando. “tenho que ser encolhida”, “tenho que ficar quieta”.Quer dizer para o pai que ela quer viver e dá um chute. Diz sentir-se como se estivesse chorando por dentro, como se estivesse saindo a tristeza de dentro dela, através do seu coração. A mãe sente-se também rejeitada pelo pai.

Aos quatro meses. Chora. “Ninguém me quer”. Encolhe-se toda. Mãe está triste e quer morrer. Ouve a mãe dizer: “O que eu fiz para merecer isso?”. Mãe refere-se às dificuldades financeiras, desprezo de sua família, mas a paciente diz que sente como se referisse a ela. Sentimento de querer dar forças à mãe. Sente que precisa morrer.

Momento mais traumático: Tentativa da mãe em provocar abortamento.

Decisão: “Se nem meus pais me querem, ninguém mais vai me querer, Não sou digna do amor de ninguém”.

Redecisão: “Eu me valorizo e me aproximo das pessoas, com amor”.

A paciente estava fixada no sentimento da vítima, acreditando que ninguém poderia querê-la; ela também afastava-se das pessoas e foi necessário em seu processo psicoterápico trazer a responsabilidade para ela mesma, para se tornar mais ativa, indo em direção às pessoas e melhorando sua auto-estima.

Seu sentimento de rejeição fazia com que nenhum afeto fosse suficiente, e fazia com que a paciente criasse uma defesa de também rejeitar os pais e sentir raiva deles. Ela apresentava um problema sério de relacionamento com os pais e com as pessoas em geral, pela insegurança, timidez e sentimento de incapacidade. Tinha uma personalidade independente por ter auto-estima comprometida. Após as sessões de regressão e da prática de suas redecisões, seus problemas foram plenamente solucionados.

Uma ligação intra-uterina sólida constitui a melhor proteção da criança contra os perigos do mundo externo. Através desses conhecimentos, mães e pais dispõem de uma oportunidade rica de participar da formação da personalidade de seu filho antes do nascimento, acionando suas tendências mais positivas, registrando nos níveis físico e espiritual, e incentivando nesse novo ser, sentimentos éticos de interesse e compreensão pelo outro de trabalho e doação.

Fica clara a responsabilidade dos pais de estimularem intelectualmente e afetivamente o novo ser, desde o início de sua vida intra-uterina, contribuindo para desenvolver suas melhores tendências, ensinamentos positivos, inibindo e diluindo as suas dificuldades.Para obter maiores informações sobre a Terapia Regressiva, poderá entrar e contato com a clinica do Dr. Júlio Peres através do telefone: (11) 288-6523

Notas: (Extraído da revista Cristã de Espiritismo 23, páginas 28-35)







Aborto Espontaneo




Aborto Espontâneo
Define-se o aborto como o parto ou perda do produto da concepção, antes da 20° semana de gestação, que corresponde a um peso fetal de 500g. O parto entre a 20-38° semanas é considerado como nascimento prematuro.

Incidência e Etiologia
20-30% das mulheres sangram ou têm cólicas em algum período durante as primeiras 20 semanas de gestação; 10-15% de fato abortam espontaneamente. Uma vez que em 60% dos abortos espontâneos, ou o feto está ausente, ou grosseiramente malformado, e em 25-60% podem ser encontradas anormalidades cromossômicas incompatíveis com a vida, o aborto espontâneo pode ser uma rejeição natural de uma feto mal desenvolvido. 85% dos abortos espontâneos ocorrem no 1º trimestre e tendem a ser relacionados a causas fetais; os fatores maternos causam aborto durante o 2º trimestre. Os fatores maternos que têm sido sugeridos como causa de abortos espontâneos incluem: cérvix incompetente, amputada ou lacerada; MFC ou adquiridas da cavidade uterina; hipotireoidismo, DM, IRC; infecção aguda; uso de cocaína, especialmente "crack"; grave choque emocional. Muitas viroses, mais notavelmente CMV, HSV e rubéola, têm sido implicadas como fatores causais. A importância do mioma uterino, retroversão uterina e ß função do corpo lúteo parece ter sido superestimada. Uma relação com trauma físico não foi substanciada.

Classificação
Um aborto pode ser chamado de precoce (antes da 12° semana) ou tardio (12-20° semanas). Essa distinção é feita porque são encontradas muitas dificuldades no tratamento do aborto tardio. Após a 12° semana de gestação, a cavidade do útero está obliterada e há maior possibilidade da instrumentação levar a uma perfuração. Também a placenta definitiva iniciou sua formação com um suprimento sangüíneo maior e mais organizado, de tal forma que é mais provável que ocorra uma hemorragia. Os ossos fetais também começam a se formar, e os ossos longos dos membros podem perfurar o útero durante a evacuação. Devido ao tamanho do feto após a 12° semana de gestação, também é difícil dilatar a cérvix o suficiente para que ele passe.
Os abortos podem ser espontâneos ou induzidos. O aborto espontâneo é aquele que ocorre sem qualquer instrumentação. O aborto induzido é aquele feito por razões médicas ou eletivas. Os abortos realizados para salvaguardar a vida ou a saúde da mãe, são chamados terapêuticos.
O aborto espontâneo pode ser classificado como ameaça, inevitável, completo ou incompleto. A ameaça de aborto é definida como qualquer hemorragia ou cólica uterina que ocorre nas primeiras 20 semanas de gestação. O aborto inevitável é uma dor intolerável e uma hemorragia que ameaça o bem-estar materno. Se parte do produto da concepção é eliminado, ou se as membranas estão rotas, o aborto é incompleto. Se todo o produto da concepção for eliminado, o útero contraído ao seu tamanho normal e a cérvix estiver fechada, o aborto é completo.
Se a paciente teve 3 ou mais abortos espontâneos consecutivos, é dito que ela apresenta aborto habitual e é necessária uma extensa investigação Dx. Estudos cromossômicos e genéticos devem ser realizados. Entre endocrinopatias e doenças metabólicas que devem ser excluídas estão hipo e hipertireoidismo, DM e IRC. Causas imunológicas como o anticoagulante lupo devem ser investigadas. Defeitos na função do corpo lúteo também devem ser suspeitados. Anormalidades anatômicas do útero (pólipos, miomas, MFCs) devem ser avaliadas através de histerografia, curetagem ou histeroscopia. O tratamento específico, como a unificação de um útero duplo, excisão de um septo ou miomectomia, podem ser necessários.


O aborto retido ocorre quando há morte fetal, mas o feto permanece retido no útero por 4 semanas ou mais. Após 6 semanas dentro do útero, pode desenvolver-se a Sd. do óbito fetal, com CIVD, hipofibrinogenemia progressiva e uma possível hemorragia maciça quando o parto finalmente ocorre. A Sd. do óbito fetal ocorre somente nas perdas do 2º trimestre ou mais tarde.
O aborto retido deve ser suspeitado quando não ocorre crescimento uterino, quando o BCF não é ouvido na época apropriada, ou quando o BCF estava presentes previamente e agora não o estão mais. Um teste sérico ou urinário para b -HCG, torna-se (-) antes do esperado. O US falhará ao mostrar atividade cardíaca. O Dx pode ser confirmado pelo US, e o tratamento iniciado mais precocemente.


O aborto séptico desenvolve-se quando o conteúdo uterino torna-se infectado antes, durante ou após um aborto. A paciente apresenta doença aguda, com sintomas de infecção e em ameaça de aborto ou aborto incompleto – calafrios, T Ý , septicemia e peritonite. Leucocitose (16.000-22.000) está presente. A paciente em estado crítico pode evidenciar choque bacteriano (choque séptico ou por endotoxinas) com colapso vasomotor, hipotermia, hipotensão, oligúria ou anúria e angústia respiratória. Os microrganismos causais incluem: E. coli, enterobacter, proteus, estreptococos, hemolíticos, estafilococos e alguns anaeróbios, como Clostridium perfringens. Se a septicemia se desenvolver com esse último, pode ocorrer anúria, anemia, icterícia e trombocitopenia com equimose. Nos EUA, previamente à legalização do aborto, os abortos sépticos eram associados a abortos induzidos por pessoas não treinadas usando técnicas não estéreis, comumente chamados de abortos criminosos. A incidência de aborto séptico nos EUA tem ß dramaticamente.

Tratamento
O tratamento da ameaça de aborto é conservador; o repouso no leito deve ser sugerido, uma vez que ele parece ß hemorragia e as cólicas. O Dx deve ser confirmado pela US. Se for encontrado um saco gestacional vazio, ou se a atividade cardíaca desaparecer, a evacuação do útero está indicada. A relação sexual deve ser evitada, embora não haja evidência de que ela seja prejudicial. A paciente deve ser encorajada a não trabalhar e permanecer em repouso. Não há evidência de que os hormônios salvem a gestação exceto em muito poucas ocasiões, mas eles podem causar MFCs, particularmente TGVB. Também tem sido associado ao uso de estrogênio para ameaça de aborto, o câncer genital e outras anormalidades genitais nos RNs do sexo feminino.

Os abortos inevitáveis e incompletos precisam ser completados por curetagem ou sucção. Muitos médicos consideram que a curetagem é obrigatória para se provar que o aborto espontâneo está completo; outros preferem observar a paciente por alguns dias e, se não ocorrer nova hemorragia, evitar a curetagem.
No aborto espontâneo devido à incompetência do óstio cervical interno, a cérvix parece incapaz de resistir à pressão progressiva que vem com o crescimento fetal e começa a dilatar. O tecido conjuntivo cervical pode estar enfraquecido congênita (exposição do útero ao DES) ou secundariamente a lacerações cervicais profundas, ou a uma dilatação operatória prévia excessiva. A cerclagem cervical pode tornar possível a continuidade da gestação até o termo.
O aborto retido deve ser completado por uma intervenção médica, assim que haja o Dx de certeza com o US, a morte de um feto dentro do útero pode ser Dx mais precocemente do que antes era possível. Até a idade de 28 semanas, o aborto retido ou o feto morto retido são tratados pela inserção de supositório prostaglandina E2 dentro da vagina.
ATBs e um esvaziamento precoce do útero são obrigatórios para se salvar a vida materna em casos de aborto séptico. O aborto espontâneo tardio pode ser completado pela infusão EV de ocitocina diluída, que causa contrações uterinas e a eliminação dos produtos da concepção. Após o útero ter-se contraído seguindo ao parto do feto, a curetagem pode ser necessária para remover os fragmentos da placenta. A curetagem por sucção é agora utilizada até a 18° semana de gestação.

Fonte:http://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/estudar/mmabortamento.htm




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Minha vida começou a mudar a partir do momento que te conheci...





Eu o conheci pela internet, por acaso. Eu estava no ultimo ano de psicologia, estudando muito e de vez em quando gostava de ir a festas...Então num domingo entrei na net...hehehehe. Lá estava ele, com o nick cético. Começamos a conversar e ele me chamou logo a atenção. Trocamos telefone...e no dia seguinte ele me ligou. Nossa, que emoção foi aquela! Mas depois ele sumiu...o que eu sabia dele? Era repórter policial de um jornal da cidade...e eu passava a acompanhar todas as notícias trágicas que ele escrevia...que coisa heim. Três meses se passaram e ele me liga. Sai correndo quando a minha mãe me avisou. Passamos a conversar durante 1 semana direto. Exatamente no dia 8 de dezembro de 2003, marcamos de nos encontrar. Que dia perfeito...tudo fechado, era feriado e começou a chover, rs. Onde estava perfeito ai? Quando ele apareceu, me abraçou e me beijou...

O apresentei pela primeira vez à familia na minha festa de formatura...que medo. Mas deu tudo certo. Começamos a namorar e 9 meses depois ja estavamos noivos...a festa de noivado foi no dia do aniversário dele...foi emocionante.

Nos casamos em 29 de outubro de 2005, numa igreja linda, num dia perfeito com os convidados que queríamos. Sou feliz desde então. Nunca brigamos, vivemos numa festa, as dificuldades da vida só nos une cada vez mais. Obrigada Deus por colocá-lo no meu caminho!

Eu te amo...
E te amarei durante toda minha vida;
Te amo nos seus gestos,
Te amo no seu sorriso,
Te amo na sua voz,
Te amo no que você é!!!
Te amarei em tudo...
No ar que respiramos,
No alvorecer da tarde,
No crepúsculo,
Na morte...
Te amo na chuva que cai,
No sol que queima...
Eu quero te amar.
Te amar nas minhas horas de tristezas,
Pois sua lembrança só me traz alegrias;
Te amar quando a alegria chegar,
Pois o amor é alegria
E sou feliz enquanto te amo...
Mesmo que o amor se torne extinto,
Faço questão de te amar;
Mesmo que a luz do mundo acabe,
Quero te iluminar com o meu amor;
E somente a vontade de Deus
Seria capaz de tirar todo esse amor
Que alimenta minha própria existência...
Você mora dentro de mim.
Te amo...